sexta-feira, 29 de julho de 2016

Mulher de encontro com a mulher

Sou mulher.
E tem dias que eu quero me sentir como tal.
Passar batom vermelho, arrumar o cabelo e botar a melhor roupa.
Tem dias que eu quero me encher de perfume, daquele mais doce só para emanar alegria pela casa. Vindo de mim, para as pessoas ao meu redor.
Nasci menina. Virei mulher. E as vezes, quase sempre, essa mulher se esconde.
Se esconde atrás de um coque bagunçado, da pressa do cotidiano.
Se esconde atrás de roupas desfiadas, de camisas compridas, confortáveis.
Se esconde atrás da vontade de dançar, de gritar, de chorar, de sensualizar...
E quando essa mulher se encontra?
Todo santo dia, quando se olha no espelho.
Ela está lá.
Quando tira cada peça de roupa, quando solta os cabelos, quando se analisa, se ama, se odeia...
Ela está lá, debaixo d’agua respirando fundo, dando graças pela força que tem.
Ela se encontra toda vez que se vê mulher. Que sabe o poder que tem. Nem sempre tão bem arrumada, mas sempre cheia de vontades.
Nem sempre de bom humor, mas por dentro sorri.
Mulher tem disso... mulher é maravilha. Não tente desvendar esse mistério delicioso. Capaz de se perder nessa formosa confusão.
                                                                                               
                                                                                                                                          Taís Guedes

quinta-feira, 10 de março de 2016

Será que minha criança precisa ou... sou compulsiva?

Compulsão!
Minha filha precisa desse vestido novo, dessa boneca que acabou de lançar, meu menino precisa desse carrinho pra completar a coleção, precisa desse boné novo, precisa dessa camisa urgente...compulsão!
Será mesmo que sua criança precisa dessas coisas, ou é você quem precisa?
Encher nossas crianças de coisas que realmente elas não precisam, diz mais sobre nós do que sobre eles. Será que você quer mostrar poder para os outros? Mostrar que seus filhos são melhores que os demais? Ou simplesmente você se sente ótima quando compra diversas coisas para seu filho (a)? 
Eu me sinto feliz quando estou comprando roupas ou brinquedos para meus filhos. É como se eu estivesse comprando para meu uso, só que a felicidade é maior. Porém isso não virou uma compulsão pra mim. Não é algo que eu posso - a grana é curta miga! - ou preciso fazer para me sentir uma mãe melhor ou mostrar que meus filhos são melhores que os demais pois possuem mais coisas. Mostrar amor aos nossos filhos é muito mais que enche-los de objetos, é estar presente na vida deles. Participar de brincadeiras com eles e incluir os pequenos em algumas das tarefas dentro de casa, são coisas que eles gostam muito e se sentem realizados. Você pode não acreditar, mas experimente convidar seu filho ou filha para ajudar a fazer um bolo ou ajudar a colocar a mesa. Experimente fazer desenhos e colorir juntos, inventar brincadeiras ou sair para passear. São coisas que fazem o dia mais feliz, coisas que deixam tanto nós pais felizes quanto nossas crianças. O muito pode se tornar pouco quando não se tem necessidade ou afeto. 
Faça pela sua criança por que sem querer você pode estar inserindo seu filho num universo de consumismo desenfreado, do "eu quero, eu quero", e logo vem a culpa, o remorso. Já não bastasse o mundo fazendo de tudo para que sejamos levados a serem uns "compradores natos de coisas fúteis", ainda tem os comerciais que fazem a cabeça das nossas crianças. 
Desencane! Se não ta precisando, não tem necessidade. Encher uma criança de roupas de primeira qualidade e brinquedos que não se pode contar, você não está sendo melhor mãe/pai por conta disso. Seu filho precisa de você e da sua atenção. Eles crescem e o tempo ta passando rápido demais. Vamos rever nossos conceitos para não haver arrependimento? 


quarta-feira, 9 de março de 2016

Perfeição: caminho jamais encontrado

Não dá! Não vamos conseguir fazer tudo certinho. Seguir a risca tudo que anotamos no dia anterior, não brigar como nossos filhos, não acordar estressada, não ficar emburrada quando nada dá certo. Sabe por quê? Porque não somos perfeitas! 
Conheço mães que quando se sentem culpadas,quando fazem algo errado ou quando simplesmente o filho não dorme na hora certa, começam a se culpar de uma maneira preocupante. 
"Não sou tão boa quanto achei que poderia ser!"
"Não nasci pra ser mãe!"
"Não aguento mais, é muito peso só pra eu carregar!"

Nem sempre tudo vai conforme queremos. Levar a maternidade com calma e coerência é o caminho que mais dá certo. Não é fácil e sim, vão haver dias que você vai estar irritada, que seu filho vai estar irritado ou o dia que os dois vão estar irritados e nem por isso o mundo vai cair em sua cabeça. Manter a calma, respirar antes de soltar os cachorros, não culpar quem absolutamente não tem culpa, e conversar com seu marido ou com a pessoa mais próxima do seu cotidiano ajuda e MUITO nos dias que as coisas não estão fáceis. 
Regras são feitas para serem cumpridas, certo? Certo, porém, se algum dia a regra não for cumprida, valerá a pena se descabelar? Se culpar? Chorar? A resposta é não! Não vale a pena, poxa, é só um dia. Com tantos outros que virão pela frente, as coisas vão se encaixar, e se o dia seguinte sair do eixo, o próximo virá! 
Convivo nesse dilema todos os dias. Correria para levar Biel pra escola, correria para deixar Rafa alimentada antes mesmo de eu deixar o Biel na escola, arruma aqui, penteia cabelo ali, pega a meia, pega a lancheira... não acaba, Eu poderia reclamar da rotina, mas eu entendi a minha missão e agradeço por ela.
Entenda sua rotina, se organize nela, agradeça por ela, respire, se acalme, se isole se for preciso para melhorar... mas não se sinta mal por não ter conseguido em um dia.
Perfeito? Só Deus amig@s!!!

segunda-feira, 7 de março de 2016

Festa em Casa

Esse ano resolvemos que os aniversários das crianças vão ser mais familiares. Queremos algo mais aconchegante, com pessoas que realmente estão nos nossos cotidianos e que participam das nossas vidas. 
Gabriel vai fazer quatro anos em maio e esse ano ele pediu uma festa. Vamos deixar tudo por "conta dele" sabe? Iremos mostrar alguns temas de festas para ele, e ele quem vai decidir. Decidi que vou por a mão na massa no máximo de coisas que puder. Quero fazer os docinhos, enfeitar a mesa, encher os balões, e não pretendo fazer isso sozinha. Quero incluir meu marido, Gabriel e até mesmo minha pequena Rafaela que vai mais brincar, com certeza rs. 
Pinterest
Como disse, os convidados serão os mais chegados meeesmo!!! Sabe aquelas pessoas que estão sempre acompanhando o crescimento dos nossos filhos? Que realmente se importam? Que podemos contar com eles e temos certeza disso? Então, serão esses os nossos convidados. Não são muitos, mas são os mais importantes para nós. 
Acredito que fazendo uma festa deste jeito, ensinaremos pros nossos pequenos que eles também podem contribuir com tudo. Ensinamos valores importantes, mostramos que nem tudo se compra pronto, que as coisas também podem ser feitas por nós. Sabe, estamos vivendo numa geração aonde o comodismo esta no nosso cotidiano. Tudo é mais fácil, tudo se resolve de um jeito fácil, as coisas surgem... fácil! E não é isso que quero passar para eles. Quero que eles saibam que juntos podemos trabalhar para fazer algo muito bonito e são pra eles mesmos. 
Não estou aflita com o tempo. Como será algo pequeno porém feito com muito carinho, estamos confortáveis com isso. Só quero que seja um dia muito importante pro meu Biel e pra toda minha família. Como disse, com carinho e amor, tudo se torna incrível nem que a festa seja na cozinha da sua casa. Da certo amigas, dá certo sim! É só querer, pois quem quer e corre atrás, consegue! E lembrando: incluam seus filhos em tudo, desde a compra das coisinhas para a festa, até na hora de enrolar os docinhos. 

sábado, 5 de março de 2016

Facilitando a vida de uma mãe

Ah a maternidade...
Vivo a maternidade com toda a intensidade, dou meu máximo pra essa tarefa que por vezes nos tira do eixo, nos deixa cansada mas sempre vale a pena. Sou mãe de um casal: um menino de três anos prestes a completar quatro e uma menininha de sete meses. A cada dia aprendo com eles, a cada dia busco ser melhor para eles mas não almejo a perfeição afinal, sabemos que ela não existe ainda mais pra nós mães. 
Somos todas passivas de erros. Pode ser que em um dia corra tudo bem, mas no outro tudo foge dos nossos planos, da nossa visão, do normal e isso não quer dizer que somos ruins, quer dizer que somos humanas e as coisas não acontecem sempre da forma que queremos. 
Eu erro quase sempre, e quer saber? Nem sempre me sinto mal por isso pois eu sei que eu tentei, ou eu sei como eu estava cansada naquele dia... acontece, simples assim!
Criei este blog para mostrar que a maternidade pode ser mais simples do que imaginamos. Com alguns ajustes aqui ou deixando ajustes desnecessários de lado, juntas conseguimos facilitar nossas vidas dentro da nossa casa e podemos levar essa tranquilidade pra onde formos. 
Com bastante informação, textos leves e rápidos, outros nem tanto, com conteúdo real, mostrando o que passamos desde as nossas felicidades ou coisas que nem são tão felizes assim, podemos unidas mostrar que ser mãe é realmente um dom de Deus e que só se torna difícil quando nós decidimos que é algo difícil de fazer. E convenhamos: a maternidade é incrível e aprender com nossos filhos é a melhor coisa que recebemos todos os dias. 
Vamos falar sobre maternidade!!!